quinta-feira, 21 de abril de 2011

Livro: Chapeuzinhos Coloridos


Ilustrado por Marilia Pirillo
Editora Objetiva

Sinopse:
E se o chapeuzinho de Chapeuzinho Vermelho não fosse vermelho? E se o Lobo fosse bonzinho? E se houvesse um romance entre o Caçador e a Mãe? E se tudo fosse um plano diabólico da Avó? Com uma mudancinha aqui e outra ali, os autores transformam uma história clássica em vários pontos de vistas, para crianças com as mais diferentes histórias e visões de mundo. Em Chapeuzinhos Coloridos a heroína pode ser uma menina que sonha em ser famosa, outra que é caçadora, ou ainda outra que adora comer (e seu prato preferido é bisteca de lobo). São seis meninas diferentes e divertidas, que convidam aos leitores a inventar a sua própria maneira de ir pela estrada à fora.

A primeira história do livro é de Chapeuzinho Azul, ela leva torta de amoras azuis para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela colha miosótis azuis para sua vovozinha e com isso ele chega primeiro à casa da frágil velhinha. Lá a vovó o recebe com um tiro no peito e o coloca no forno. Quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Juntas e felizes elas se esbaldam comendo o lobo assado, depois vão tirar uma soneca e roncam tanto que um caçador chega até a casa e descobre que mataram um lobo que está em extinção. Por isso elas são presas e a história finaliza com todos felizes, pois depois de libertas vovó e netinha aprendem uma lição e o lobo é o único que não pode ter o final feliz.

A segunda história do livro é de Chapeuzinho cor de Abóbora, ela leva torta de abóbora com cobertura de chantili e uma cereja em cima para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, este sugere que ela vá pelo caminho mais longo, pois é cheio de árvores frutíferas e ela poderia desfrutá-las, com isso ele chega primeiro à casa da magra velhinha. Lá ele a devora e quando a menina chega, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo a devora e vai tirar uma soneca e ronca tanto que um caçador chega até a casa e pensa em abri a barriga dele com uma tesoura, mas acaba também sendo devorado pelo Lobo, que o achou salgado e pensou em comer a torta doce seguida pela  cerejinha. A história finaliza com todos em pedaços para sempre, pois o Lobo explodiu de tanto comer e os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho teria aprendido se estivesse viva.


A terceira história do livro é de Chapeuzinho Verde (Verde-dólar), ela leva torta de limão para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que lá tem uma fonte onde as pessoas jogam moedas e com isso ele chega primeiro à casa da muquirana (mão de vaca) velhinha. Lá ele come a vovó e quando a menina chega , faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo a devora e vai tirar uma soneca ele ronca tanto que um caçador chega até a casa e pensa que poderia ficar rico, pois aquele lobo  era de uma espécie  rara. Então o caçador o mata e enquanto tira a  preciosa pele do lobo, percebe que Chapeuzinho Verde e a vovó estão no interior do animal. Depois de negociar o preço de seu serviço para libertá-las (as jóias da avó e as moedas da menina) ele as tira de lá e assim a história é finalizada com uma moral.


A quarta história do livro é de Chapeuzinho Branco (até o momento, foi a que menos gostei, talvez por ser previsível), seu pai é falecido e ela leva suspiros para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, para que possa encontrar outras crianças, já que ela é uma menina triste e sozinha e com isso ele chega primeiro à casa da frágil velhinha. Lá ele come a vovó que nem se preocupou que seria devorada pois era muito triste vivendo sozinha e quando a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas. Até que o Lobo pensa em devorá-la, mas ela diz o quanto é triste e os dois começam a chorar. Eles choram tanto que um caçador chega até a casa, a mãe de chapeuzinho chega junto. E advinha? Eles eram vizinhos de infância, retomam um grande e antigo amor. Fazem o Lobo "desengolir" a vovó, resolvem se casar, convidam a vovó para morar com eles, para que ela não se sinta mais sozinha. E o Lobo? Ah, ele pede para o adotarem  como lobo de estimação, já estava cansado de ser um Lobo solitário. A história finaliza com uma lição.
A quinta história do livro é de Chapeuzinho Lilás, e para manter sua fama de obediente e trabalhadora, ela leva revistas de fofocas para sua vovózinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, para colher lilases para sua avó e com isso ele chega primeiro à casa da velhinha fofoqueira. Lá ele bate à porta, mas se esconde quando a vovó vai atender. Assim que  a menina chega à casa da vó, faz as perguntas clássicas, que recebem novas respostas da sua vovozinha. Elas passam a ler as revistas e acabam dormindo. O Lobo feliz por não as ter devorado, fica observando. Mas acaba caindo no sono e dormindo entre as duas. Como ele estava com fome, a barriga dele começou a roncar tanto que um caçador chegou e conhecendo sua fama, resolveu matá-lo com a espingarda. A história finaliza com todos famosos para sempre, menos o coitado do Lobo que morreu pela fama. Os autores nos trazem a lição que Chapeuzinho Lilás aprendeu, mas questionam o leitor sobre essa verdade.

A última história do livro é de Chapeuzinho Preto, ela leva jabuticabas para sua vovozinha. No meio do caminho encontra o Lobo, que sugere que ela vá pelo caminho mais longo, já que ele é cheio de flores chamadas sempre-vivas e com isso ele chega primeiro à casa da magrinha velhinha. Lá ele aperta a campanhia e a vovó ao atendê-lo diz que o estava esperando, assim ele come a vovó. Quando a menina chega à casa , depois de demorar muito pelo caminho, faz diante do espelho, para si mesma, as  clássicas perguntas que são por ela mesma respondidas.  Assim que vê o Lobo ela pergunta quem ele é,  ele se identifica como Lobo dos lobos, mais conhecido como tempo. Os dois comem jabuticabas juntos e vão tirar uma soneca. Roncam tanto que um caçador chega até a casa, atira no Lobo, mas não acerta. O Lobo pergunta se eles não podem ser amigos e o caçador argumenta que mais tarde o lobo poderia engoli-lo  também. O Lobo diz que isso ainda demoraria . A história finaliza com todos felizes.
Confira:
Blog da ilustradora:
http://www.mariliapirillo.com/2010/07/so-pra-me-exibir.html
Site da editora:
http://www.objetiva.com.br/livro_ficha.php?id=759

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Que tal inventar também uma explicação diferente? Poste em comentários ;)




Neste livro o narrador nos apresenta uma menina com uma mania singular:  explicar as palavras de uma forma toda especial... 
Leia, aprecie e ... por que não? Aceite o desafio:invente uma nova forma de definir uma palavra





                              

    Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.
Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
 
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Renúncia é um não que não queria ser ele.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.
Desatino é um desataque de prudência.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

domingo, 17 de abril de 2011

Tristão e Isolda



     O grupo da Mariana, Ana Tereza e Nara preparou-nos um resumo sobre a história de Tristão e Isolda.
     Demorei a postar pois precisei de ajuda para passar do formato Power Point para o Mpeg.

     Parabéns garotas!   ; )

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aula da Paçoca

    


      
Para a abertura do Projeto: Receita Saudável, Prática Diária,  levamos para degustação esta Paçoca. Parece que a turma gostou.  Houve quem pedisse bis...bis... não o chocolate!  Vê se deixa de ser chocólotra, eles pediram até a receita da paçoca.  Ai vai galera.  


                                                                    Paçoca Nutritiva


     Ingredientes:
   500 gramas de soja em grãos
   500 gramas de amendoim
   200 gramas de gergelim
   01 rapadura (pura) de 800 a 1000 gramas

    Modo de Fazer
    Coloque a soja em uma forma, o amendoim em outra, leve ao forno para torrar,( temperatura entre 100 a 120° C) por cerca de 20 minutos. Observe que a soja não muda a tonalidade, mas por dentro está torrando rapidinho.  O gergelim deve ser colocado assim que o forno for desligado.
     Descasque o amendoim;
     Coloque no liquidificador (se tiver processador é bem melhor) pequenas porções de cada um dos grãos e triture até se tornar um pó fino, uma mistura bem homogênea.
      Continue o processo até que se acabem os grãos.  Vá acondicionando a farofa em uma bacia grande.
       Raspe a rapadura , acrescente as porções à farinha, mexa. Vá experimentando, pois caso ache necessário pode acrescentar mais rapadura.


 Utilizo principalmente para combater a anemia.
Restrições... se consumido em exagero pode causar diarréia.

 Leia sobre as propriedades e uso da soja torrada.

Agora pesquise e teste suas receitas.
Bom apetite!

      
 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dia do livro infantil

  O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da Literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
      “Um país se faz com homens e com livros”

    Além de Monteiro Lobato vários autores marcam a nossa infância... nos encantam com sua obras !
     Quando eu era pequena gostava de assistir ao "Sítio do Pica-pau Amarelo" feliz adaptação para a TV.  Os livros eram literalmente tesouros de tão caros para a população em geral.  Minha leitura marcante foi "O Pequeno Príncipe"  de Saint Exupery, encontrei meio que "perdido" pela casa, talvez fosse dos irmãos maiores... lembro-me de ter "lido" as imagens, pois aos seis anos ainda não podíamos iniciar os estudos na Escola Pública... ansiava por decifrar as letras, o que só aconteceu aos 7 anos, quando finalmente entrei no fascinante mundo da leitura do código verbal e decifrei as mágicas letrinhas não entendi muito daquela tão curiosa história  ... somente depois de adulta é que relendo a obra pude compreender um pouco mais... contudo sempre que a "REreleio" consigo vislumbrar uma faceta que não observara nas leituras anteriores.
E você qual sua leitura marcante?? Poste aqui um comentário.

Projeto: Receita Saudável, prática diária

    Público alvo: 6º A, 6º B e 7º B 


Qual seria a receita de um "CREME PERFEITO ": super gostoso, nutritivo ,   extremamente SAUDÁVEL e que cai bem com tudo? 
 Não vale responder maionese, já que no quesito extremamente saudável, deixa tanto a desejar: é calórico e ... veja você mesmo o que a Pro Teste tem a dizer sobre a maionese .
  Além do mais cada dia temos menos tempo e menos pessoas "habilitadas" para "IR PRA COZINHA".
 Ao ler os títulos: Quem vai pra Cozinha , de Telma Guimarães e O Creme Perfeito de Luís Fernando Vaz, desafiamos você a por em prática seus talentos Culinários: 
Apresentar para degustação uma receita  elaborada a partir de ingredientes saudáveis e outra a partir do reaproveitamento de grãos, cascas e sementes:Alimentação Alternativa

A atividade deverá ser desenvolvida em duplas
Apresentar as receitas selecionadas (textos) até dia: 29 de abril para apreciação e aprovação.  Vale criar, pesquisar, modificar a partir de pesquisa e oficinas culinárias! 
Depois nos prepararemos para  a segunda etapa: treinar a execução e finalmente para o grande dia da "Apresentação Gustativa".


 Habilite-se  mestre cuca!

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